05/03/2009

Todo carnaval têm seu fim...

E algumas coisas nunca mudam. Santa Tereza esta cada vez mais intransitável. Chegar ao Carmelitas ou ao Céu na Terra é uma tarefa hercúlea. É subir a pé, não têm bonde nesses dias...

A maior novidade foi o bloco do Songoro Cosongo, que é organizado formado por músicos latino-americanos de diversas nacionalidades que compõem a banda de mesmo nome. Até eu que gosto de hardcore curti o som deles. Pena que eu errei o horário e peguei no fim.



Uma doida que conheci num bloco me ligando dizendo que precisava discutir o que havia acontecido e perguntando porque eu sumi, quatro bichas se agarrando dentro de uma Kombi e a galera fazendo suas necessidades entre carros estacionados e o muro realmente foram demais pra mim. Têm gente que reclama da falta de banheiros químicos. Acho aquilo extremamente nojento...prefiro ir num bar, e muitos ainda cobrando pelo banheiro.

Bom "começo de ano" a todos os meus 17 leitores (que roubei do Agamenom).

26/02/2009

A Despedida de um Camarada

Hoje era pra ser um dia pra se colocar a cabeça no lugar e voltar a vida normal, depois de toda a loucura de Carnaval. Aquele que fora o carnaval em que eu mais havia curtido, acabara terminando de uma forma abrupta.

Ligo a TV hoje de manhã e fico sabendo de mais uma morte no inferno que é a Linha Amarela. Uma via cercada de favelas com um grupo rival de cada lado. Quem passa ali a noite é porque realmente precisa. Ainda bem essa via não faz parte do meu trajeto diário.

Mais duas vítimas. Um homem a noite e um PM de manhã, ambos em tentativa de assalto.
Só que o primeiro era um amigo. Acabei entendendo o que é o choque de ver uma pessoa conhecida sendo morta de uma forma tão estúpida.

Conheci o André no meu primeiro estágio no Jornal O Dia. Era capaz de montar e desmontar uma câmera e todas as suas lentes de olhos fechados em poucos segundos. Ele dizia que não tirava fotos, registrava impressões. E é esse mesmo o trabalho dos grandes fotografos. Captar a alma da fotografia, seu verdadeiro sentido. Era capaz de tirar fotos em qualquer lugar e passar desapercebido. Parecia uma sombra

Ele tinha a marca daquelas pessoas que vieram ao mundo com o intuito de fazer a diferença e realmente fez. Eu não quero falar muito, estou triste, revoltado, me sentindo impotente.
Sempre fui contra a pena de morte, mas determinadas situações como essa me fazem ter vontade de que pessoas como as que fizeram aquilo a ele sejam eliminadas. Alguém assim não tem jeito. Vivo vai continuar a matar, preso a gastar dinheiro do estado.

A origem da violência no Rio e no Brasil daria mais que um post, daria um estudo antropológico. E isso já foi feito. Quem assistiu Cidade de Deus entende o porque. Chega, não aguento mais.

O jornal separou algumas fotos do André. Eis alguns trabalhos dele.

26/01/2009

A Regra de Ouro

Não é coisa do Código Da Vinci e daquele escritor "maluco" Dan Brown que está cheio da grana agora. A regra de ouro é velha conhecida daqueles que trabalham com arte.



O mais interessante é que parece que muitos artistas, principalmente os autodidatas nasceram sabendo esta regra. A divisão proporcional, o peso de uma imagem, contraste, perspectiva. Tudo engloba a proporção áurea de alguma forma. A aplicação dessa regra na área visual chama-se Gestalt.

Esse conhecimento de como realizar belos trabalhos apenas usando umas poucas regras teria sido mantido em segredo pela maçonaria para que apenas seus membros pudessem realizar belas obras e assim serem louvados, aumentando o misticismo em torno de suas capacidades intelectuais, fazendo com que povos ignorantes temessem ou admirassem os maçons.
O símbolo maçom mais conhecido é o esquadro com o compasso. Ferramentas usadas por arquitetos e engenheiros. Outros são a estrela de cinco pontas e as colunas. Ambos vistos no vídeo do Pato Donald!

A civilização grega, berço da cultura ocidental já construia suas colunas, templos e monumentos baseados nesse conhecimento. Nessa pérola resgatada no Youtube há um documentário da TV Cultura que mostra exatamente isso.





As grandes obras, as grandes frases, as grandes idéias e principalmente os grandes homens estão calcados em princípios simples e verdadeiros.

18/01/2009

Voltei a blogar!

Depois de um enorme tempo sem blogar, resolvi passar por aqui pra contar as novidades.

Fico vendo meninas de classe média em torno de 16 anos aqui perto de casa se relacionando apenas com os garotos do morro. (Para os incautos desavisados no Rio de Janeiro é tudo misturado e colado mesmo).

Nenhum daqueles garotos da mesma turma delas têm coragem de abordar. A porta dos colégios particulares vive assolada de pseudo favelados marrentos, burros, porém com uma iniciativa e cara-de-pau (é assim mesmo depois da reforma?) de fazer inveja a qualquer Hitchie.

Eles levam todas para si, enquanto o papo dos meninos da escola é apenas Playstation...


Uma dúvida assola minha mente. Por Quê será que as mulheres sentem tanta atração pelos canalhas? Aquele sujeito que justamente deveriam ser o último que seriam procurados para algo, acabam sempre sendo os primeiros.

Durante toda a minha infância e juventude (ate uns 19 anos) fui orientado a ser respeitoso e não avançar o sinal com as meninas. Ser fiel e me dedicar a uma menina só. Não sair colocando a mão no peitinho assim logo de cara. Muitos outros homens que tiveram uma orientação exatamente inversa acabaram comendo o dobro de garotas que eu.

É ilógico! Non-Sense total! Mas a natureza feminina é assim. Mulheres não usam a razão para tomar decisões, apenas a emoção. Um homem declaradamente cafajeste é aquele capaz de despertar fortes emoções. tem iniciativa e sabe exatamente dizer as coisas que elas quererm ouvir.


Então meu amigo, eu desenvolvi um pequeno manual para você deixar de ser um loser, largar o PlayStation e começar a pegar algumas meninas.

1 - Postura. Não seja nem demonstre ser um cara chato sem assunto. Demonstre sempre alegria e bem-estar tanto em sua postura como nos assuntos.

2 - Conversa. Evite assuntos banais como faculdade/escola, trabalho, família. Um milhão de outros caras já abordaram elas assim. Procure um assunto onde vocês possam ter afinidade e se aprofunde nele.

3 - Seja metido, mas não seja escroto. Se você pode se orgulhar do que você é, use isso a seu favor.

4 - Seja Divertido, mas não seja palhaço. Mulheres gostam de rir, mas odeiam palhaços.

07/09/2008

O parto de uma Nação

A imagem ao lado, da mulher de seios nus indicando o caminho para qual os homens devem seguir foi pintada por Delacroix e representa a Revolução Francesa. O quadro se chama: A liberdade guiando o povo.

O momento atual me faz lembrar exatamente o que ocorreu. O novo dando lugar ao velho, arcaico,um Brasil autoritário, personalista e centralizador para um Brasil moderno, com uma justiça impessoal e uma sociedade desligada de preceitos do passado que só nos fizeram andar em círculos.

Leia o texto abaixo para entender.

O parto de uma Nação

por Luis Nassif

É extraordinário o que estamos testemunhando nesses tempos de Satiagraha: é o parto de uma Nação.

Haverá ainda muita frustração pela frente, muita sensação de impotência, muito ceticismo se o país conseguirá ser alçado à condição de Nação civilizada. Mas a marcha da história é inevitável.

Está-se em plena batalha da legalidade contra o crime organizado. Os jovens juízes, procuradores, policiais que ousaram arrostar décadas de promiscuidade estão no jogo. Se eventualmente forem calados agora, a decepção geral será o combustível para a reação de amanhã.

O país está submetido a duas forças que caminharam em paralelo mas, agora, começam a colidir.

Uma delas, a consolidação de valores republicanos – não necessariamente de práticas - como a impessoalidade no trato da coisa pública, a transparência cada vez maior, movimento acelerado pelo advento de novas tecnologias de informação, a reação contra a impunidade.

Ao mesmo tempo, tem-se um país institucionalmente refém de desequilíbrios enormes. A falta de transparência do ciclo que se esgota abriu espaço para amplos abusos em todos os poderes – Executivo, Legislativo, Judiciário e mídia, grande capital.

Criou-se uma enorme Nação de rabo preso em um momento em que a disseminação de valores e de tecnologia definia novos níveis para a transparência.

Ao mesmo tempo, o mundo (e o Brasil) ingressou em um ciclo de financeirização que permitiu a expansão ampla do crime organizado. Descrevo em detalhes esse processo no meu livro “Os Cabeças de Planilha”. Já tinha descrito esse modelo no meu “O Jornalismo dos anos 90”, no capítulo referente à CPI dos Precatórios.

A falta de regulação e controle nos mercados, a existência de paraísos fiscais, a complacência das autoridades reguladoras (e da mídia) criaram uma imensa zona cinzenta onde se misturou a contravenção fiscal com a corrupção política, a simbiose de “figuras notáveis” com o crime organizado. A falta de um regramento adequado e de instituições que combatessem os abusos, permitiu essa promiscuidade ampla.

Esse é o nó.

Agora, as instituições estão aí. Mas há um pesado passivo que não interessa a muitos que venha à tona. O resultado dessa batalha de transição é que definirá os rumos do país: se submetido aos limites da lei; ou do crime organizado.

Os novos atores

Aí entram dois atores. O primeiro, a mídia.

Já escrevi várias vezes sobre o tema, e volto a ele. Nesse ambiente promíscuo, parte da mídia passou a se valer da denúncia não como um instrumento de melhoria dos hábitos econômicos e políticos, mas como instrumento seletivo de poder. O esgarçamento dos critérios jornalísticos abriu espaço para os abusos que, agora, chegam a um ponto de alto risco para imagem da mídia.

Nesse movimento, papel essencial foi desempenhado pela diretoria de redação da Veja. Graças ao seu amadorismo, conduzindo uma operação de alto risco – os pactos com Daniel Dantas - escancarou um modelo que, em mãos mais hábeis, levaria mais tempo para ser percebido.

O segundo ator são os órgãos de repressão ao crime organizado, que surgem no início dos anos 90 e se consolidam a partir da gestão Márcio Thomaz Bastos no Ministério da Justiça.

A maior parte do dinheiro do crime organizado transita pelo mercado financeiro, através de operações esquenta-esfria, de doleiros, de esquemas em paraísos fiscais, um universo intrincado que passa ao largo da compreensão do cidadão comum.

Tenho muito orgulho em ter contribuído de alguma maneira para preparar esse terreno para o combate ao crime organizado.

No início dos anos 90 passei análises sobre o mercado financeiro para o juiz Walter Maierovitch, o primeiro brasileiro a estudar seriamente o fenômeno do crime organizado.

No início de 2003, a convite de Márcio Thomaz Bastos dei uma das duas palestras de abertura do Seminário que ocorreu em Pirinópolis, juntando Ministério Público Federal, Polícia Federal, COAF, Banco Central, Secretaria da Receita Federal. Juntei as informações e análises que tinha coletado na cobertura da CPI dos Precatórios e dos esquemas de doleiros – que serviram de base para meu livro.

Surpreendi-me ao me dar conta da extensão do trabalho que se propunha, essa integração necessária entre os diversos órgãos, a busca de ferramentas de análise, de equipamentos de monitoração, o entusiasmo dos jovens funcionários públicos e as figuras mais velhas, respeitáveis, de Cláudio Fontelles, Paulo Lacerda e Márcio Thomaz Bastos.

Montou-se a organização, preparam-se os funcionários públicos e lhes foi conferida uma missão. E eles passaram a seguir o manual. Institucionalizava-se o combate ao crime organizado. E, institucionalizado, passava a se tornar, também, impessoal. Assim como em nações civilizadas, não havia mais intocáveis a serem preservados.

Nesse momento, deu-se o choque com o Brasil velho.

O choque do antigo

No início havia convivência estreita entre os dois poderes: a nova estrutura de repressão ao crime organizado e a mídia.

Houve muitos abusos, sim, invasão de escritórios de advocacia, vazamento de peças do inquérito. É possível que abusos continuem a ser cometidos. Mas tudo era suportado, defendido pela mídia, na condição de aliada preferencial, tendo acesso aos “furos” e blindagem contra abusos.

A convivência prosseguiu enquanto órgãos de mídia entendiam que a aliança lhes garantia salvo-conduto. Explodiu quando se revelou a extensão da Operação Satiagraha.

Aparentemente, a Operação Satiagraha flagrou quatro grupos envolvidos com o crime organizado: advogados, juízes, políticos e jornalistas/empresas jornalísticas. O que se pretende, agora? Julga-se ser possível varrer o processo para baixo do tapete? Em plena era da Internet, dos blogs, dos sites, do e-mail, julga-se ser possível passar em branco essa monumental manipulação das informações que se vê agora?

O jogo está no fim. Daqui para diante será esperneio. Continuarão assassinando reputações, promovendo factóides, manipulando ênfases. É possível que destruam Paulo Lacerda, Protógenes, De Sanctis e todos os que ousarem enfrentar esse tsunami. Mas não conseguirão parar a história.

Desse lamaçal, vai emergir uma nova mídia, uma reavaliação na qual os jornais sérios entenderão, em algum momento, que não dá mais para se envolver até o pescoço por uma solidariedade corporativista com os que transigiram.

E não adianta tentar transformar essa guerra em um Fla x Flu, Lula x oposição, PSDB x PT. Não cola. É uma briga da lei contra o crime organizado. Há que se definir limites para evitar abusos. Mas o que está em jogo é a tentativa de desmonte dessa estrutura.

Apostar que serão bem sucedidos, será apostar no atraso, na falta de leis, na manutenção dos abusos da mídia e dos grampos ilegais, no império do crime organizado, na promiscuidade entre poderes.

É esse o país que vamos entregar para nossos filhos? É evidente que não.

30/08/2008

Escritórios de Portas Abertas

A PUC novamente lidera as iniciativas em prol do reconhecimento e do desenvolvimento do Design.
As empresas que mais têm crescido são as que estão investindo tanto em design quanto em sustentabilidade. Um belo exemplo é a Samsung.
Depois da realização da feira industrial que reuniu três feiras em uma, o Governo do Estado resolveu entrar nesta parceria.

Mas a melhor notícia é que não apenas a PUC, mas também a UERJ está nessa empreitada. Ela têm o melhor curso de design de produto do Brasil, e uma biblioteca fantástica com um acervo de milhares de livros de arte e design de todo o mundo. (Esta biblioteca ainda fica de muro colado com a escola de música da UFRJ. Fazer uma pesquisa ao som de um violino ou arpa é uma experiência indescritível).

A ESDI foi fundada diretamente pelos pioneiros da Bauhaus fugidos da perseguição nazista. Ela se tornara até a década de 60 o pólo nacional de orientação a nova produção industrial brasileira.

22/08/2008

Google fazendo contas

Voce sabia que o Google faz contas?

Se voce disse nao provavelmente faz parte da maioria das pessoas. A "descoberta" foi feita sem querer no traballho. Digite a equacao seguida do sinal = e espere o resultado.

P.S: Primeiro post usando o iMac. Ainda nao sei usar os acentos aqui.

17/08/2008

Não dá para reinventar a roda - "A tal VJ Times"

por Fabio Lopez

A alguns dias atrás, a equipe de designers da VEJA apresentou algumas mudanças no projeto gráfico da revista, para finalmente resgatar a publicação da década de 80.

O resultado vocês podem verificar nas bancas. Ou não.

Segundo o responsável pelo projeto, o diretor de arte Carlos Nery, a maior alteração ficou a cargo da tipografia: para substituir a descolada Times New Roman, utilizada pela revista há quase 500 anos, a equipe 'projetou' uma NOVA versão da Times (isso mesmo) batizada internamente de VJ Times.

As alterações consistiram basicamente em torná-la menos legível - apesar do diretor de criação ter argumentado justamente o oposto na apresentação oficial do projeto.

Com o intuito de socar mais informação na página da revista, o designer condensou levemente a Times, reduziu suas hastes ascendentes, aproximou os acentos das letras e tornou a fonte levemente mais fina.

Apesar de achar o veículo de informação em questão desprezível (e o Mainardi um completo débil mental) meu espírito de porco falou mais alto, e após ler meia dúzia de críticas sobre o projeto numa outra lista de discussão, calcei o chinelo e me dirigi imediatamente a uma banca de jornal para verificar o que havia sido feito e encontrar divertidas formas de contrariar os outros.

Mas foi impossível. :)

Além de 'atualizar' a Times com a Times Tabajara, o designer parece ter feito tudo que não devia pra deixar a revista um pouco pior. São alterações milimétricas, mas que milimetricamente conseguem foder os culhões do leitor, cansando-o por tornar a leitura ainda mais cansativa - não bastando o conteúdo das matérias e o posicionamento ideológico da revista, parecido com as opiniões daquele seu vizinho reacionário que lamenta o fim da ditadura.

A redução nas ascendentes tornou o contorno das palavras mais sutil e seu reconhecimento imediato mais tortuoso; os acentos estão perigosamente colados nas letras - criando a olhos desatentos caracteres de compreensão duvidosa (ver 'ô'). A redução nas ascendentes causou ainda uma aproximação (intencional) entre as linhas da página, socando a informação e prejudicando o alívio da mancha de texto - proposto de forma antagônica na diminuição da espessura das letras. Essa redução no peso não foi uma atitude muito inteligente, na medida em que uma impressão em rotogravura exige letras mais resistentes, com serifas e hastes sólidas para suportar uma imagem naturalmente pontilhada.
Fotos retiradas com o auxílio de um conta-fios podem ser vistas nesse link (cortesia de Mario Amaya):
alt="Chega a doer os olhos" http://marioav.nadamelhor.com/blog/0808/080804-veja/

As fotos estão muito aproximadas e o melhor é ver a revista na banca. Nessa situação em um primeiro momento nada é percebido, mas com um olhar mais atento é possível reparar que a leitura está sutilmente mais difícil.

Ao que parece, a Franklin Gothic dos títulos também sofreu alguma alteração - nos mesmos moldes Tabajara (e com os mesmos objetivos) do que foi feito com a Times.








Para retirar a dúvida, vale comparar a revista VEJA com a concorrente Época, que recentemente também passou por uma reforma gráfica. No lugar de redesenhar a tipografia nos fundos do quintal, os designers escolheram para a publicação a excelente Stag, do type designer Christian Schwartz e deixaram o projeto bem melhor.

Não se assuste se encontrar inúmeros elogios a equipe de tipólogos (sic) na sessão de cartas: é praxe ver políticos e baba ovos profissionais jogando confete na equipe editorial por qualquer coisa - principalmente no que puder fazer o conteúdo das matérias se tornar ainda mais obscuro.

Ver para crer.

10/08/2008

Brasil Campeão na Internet

Essa reportagem de Carta Capital é a melhor leitura do que de fato vêm ocorrendo na internet brasileira. Explica sem usar uma linguagem imbecil desde o fenômeno das lan houses, as cidades digitais e até o tal jeitinho brasileiro de usar a internet, jeitinho positivo vale ressaltar.

Mostra o lado construtivo da rede como o caso do mendigo que baixava apostilas pela internet numa biblioteca pública e acabou passando num concurso para o Banco do Brasil, e não aquela coisa de antro de pedofilia ou destruidor de casamento.

Uma reportagem como essa era extremamente necessária num momento em que a web é crucificada como centro de todos os males do mundo. A internet é um reflexo do mundo exterior pois é feita de pessoas que usam máquinas.

Ressalta ainda que o maior entrave ainda é o alto custo da banda larga, quase 400 vezes mais caro que no Japão e propõe uma discussão sobre como baratea-la. Imperdível!

04/08/2008

Sistemas de Navegação "Touchscreen"

Não sabe o que é touchscreen?

Isso é Touchscreen! Fiquei quase uma tarde na AppleStore na FNAC do BarraShopping fuxicando o iPhone sob os olhos de "-Ou compra vai embora seu chato!" da vendedora. Tudo bem que era o antigo, mas o que mais me interessava era o sistema de navegação.

Ele subverte toda a arquitetura da informação como a conhecemos. Os elementos comuns como textos, imagens e boxes podem ser redimensionados do jeito que quisermos. Podemos girar, arrastar e até dar um tapa na tela para ver o "susto" que o elemento toma. O que fazer agora já que a barra de navegação desaparece?

A navegação pode se extender horizontalmente ou verticalmente. Ampliar e mostrar conteúdo hiper-reduzido e então ampliá-lo. Alterar propriedades de cor, luminância, forma e até se transformar em outros elementos.

Num contexto deste, é impossível imaginar que rumo isto vai tomar, aliás pode tomar milhares como é característico da internet.

Tudo muito bonito, tudo muito muderno. Mas e agora para usar o Photoshop? E o esforço braçal? Será que vou terminar o dia feito o Chaplin de tanto apertar os parafusos? Vou sair querendo recortar e colorir tudo que vir pela frente?

Seria maravilhoso se o mundo real tivesse estes comandos. Assim que eu visse um acidente por exemplo, poderia clicar CTRL+Z e evitar que o pior ocorresse. Selecionar algumas pessoas e apertar Mudo, ou quem sabe Delete? Colocar a mao na minha carteira, segurar uma nota e ir clicando infinitamente "Duplicar Elemento".



Pena que não é assim. A tecnologia ja está disponível para PC´s, pena que infelizmente ainda não foi comercializada de forma que seja consumida em massa, mas uns doidos do TechCrunch lançaram o desafio de fazer a parada custar até 200 dólares e foi um dos artigos mais comentados da história do site. O que isto pode render de agora em diante é algo que só o tempo dirá!

29/07/2008

Os caminhos do pensamento criativo

Essa reportagem têm tudo a ver com a questão debatida um pouco antes no artigo "Designer têm que saber programar?"

28/07/2008

Bruno Porto na China



Esse cara foi o único que consegiu me reprovar numa matéria em 5 anos de faculdade.
O blog dele está na lista de links ai ao lado.

E lembrar que aqui quem faz o atendimento das agências são aquelas meninas bonitas e burras recém saidas da faculdade de comunicação. Estas agências acreditam que com beleza irão agradar o cliente. As agências de propaganda ou escritórios de design que mais dão certo sãoa queles em que o próprio dono é formado na área e faz essa parte.

Por aqui a maioria dos clientes têm um medo que se desespera de uma ação de marketing mais arrojada. Veneram o tradicional com uma idolatria irracional e esperam que algo venha de fora para ai sim poderem se espelhar. Parte desta situação é causada pela total desconexão de executivosde administração e marketing com qualquer coisa que não lhe seja passado na faculdade. A faculdade é a base de todo conhecimento, mas o mundo globalizado está nos mostrando o valor de aprender com o que contece a nossa volta e não só no meio acadêmico. Para algumas pessoas sair da faculdade significa perder o interesse pelo mundo e possibilidade de não precisarem estudar mais nada.

25/07/2008

O futuro da publicidade em vídeos



Ando meio sem tempo de escrever algumas coisas que eu estou querendo, por isso só estou postando coisas legais que acho que sejam referentes ao blog.

Person of the Year

Pessoa do ano de 2006.
Vale a pena recordar.

Você. Sim você.
Você controla a era da informação.
Bem Vindo ao seu mundo.